segunda-feira, 30 de julho de 2012

Português

MEMÓRIAS LITERÁRIAS Queridos, alunos!!!! Vocês sabem o que são "memórias literárias"? Memórias literárias são textos que recuperam uma época com base em lembranças pessoais. Quem as produz, em geral, são escritores convidados por editoras para narrar suas memórias de modo literário. Esse texto tenta despertar as emoções do leitor por meio da beleza e da profundidade da linguagem. Quem escreve quer envolver quem lê com as memórias que estão sendo contadas. Nas memórias literárias, o que é contado não é a realidade exata. A realidade dá base ao que está sendo escrito, mas o texto também traz boa dose de inventividade. Algumas marcas comuns aos textos de memórias são as seguintes: Expressões em primeira pessoa usadas pelo narrador, como: Eu me lembro"; "Vivi numa época que". Verbos que remetem ao passado, como: "lembrar"; "reviver"; "rever". Palavras utilizadas na época evocada, como: "vitrola"; "flertar"; "baratinha". Expressões que ajudam a localizar o leitor na época narrada, como: "naquele tempo; "em 1942". Participação de outros personagens; de pessoas presentes nas lembranças dos entrevistados. INICIANDO NOSSAS OFICINAS Oficina 1 - Naquele tempo... Este trabalho tem por objetivo: sensibilizar os envolvidos neste trabalho acerca do valor das experiências das pessoas mais velhas; compreender o que é memória; entender como os objetos e imagens podem trazer a história de um tempo passado. Para que nosso trabalho seja mais proveitoso, as atividades serão divididas por etapas. Em cada etapa aprenderemos um pouco mais sobre "memórias literárias". 1ª etapa Pessoal!!! Todos nós temos lembranças, episódios de vida para lembrar; uma festa, uma travessura, um passeio, uma viagem, um costume... Procure relembrar alguma coisa que costumava fazerquando era criança ou de um acontecimento marcante de quando era bem pequeno. escreva um pequeno texto e poste neste blog. Não esqueça de se identificar e dizer a série que cursa. Aguardo os posts de todos vocês!!! Atenção!!! Memórias ou lembranças? Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, memória é "aquilo que ocorre ao espírito como resultado de experiências já vividas; lembrança, reminisciência". No plural - memórias -, pode ser uma narrativa que alguém faz, na forma de obra literária, com base no depoimento de uma pessoa mais velha. Fotografias e objetos antigos também podem nos ajudar a recuperar e/ou resgatar lembranças do passado. As pessoas são fontes importantes de memória - na verdade, a mais rica. Caso você tenha em casa objetos que foram guardados pela sua família, converse com seus parentes mais próximos sobre o seu uso em outras épocas e relate para os colegas aqui neste blog. Até breve!!!!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Artes plásticas

A arte neoclássica busca inspiração no equilíbrio e na simplicidade, bases da criação na Antiguidade. As características marcantes são o caráter ilustrativo e literário, marcados pelo formalismo e pela linearidade, poses escultóricas, com anatomia correta e exatidão nos contornos, temas "dignos" e clareza. A arte neoclassica nasceu na Europa, nas ultimas décadas do século XVIII e nas três primeiras décadas do século XIX, foi uma reação ao barroco e ao rococó.Não foi apenas um movimento artístico mas também cultural que refletiu as mudanças que ocorriam na época marcadas pela ascensão da burguesia. Este estilo procurou expressar e interpretar os interesses, a mentalidade e os habitos da burguesia manufatureira e mercantil da época da revolução francesa e do Império Napoleonico.

Literatura

Os textos empregam linguagem clara, sintética, gramaticalmente correta e nobre. A forma liberta-se um pouco do rigor do Classicismo anterior. A principal expressão do movimento na literatura é o Arcadismo, manifestado na Itália, em Portugal e no Brasil.
Na França, os novos ideais iluministas são a base dos textos. Os principais autores são Montesquieu (1689-1755) e Voltaire. O primeiro é autor, entre outras, da obra Do Espírito das Leis. Voltaire experimenta vários gêneros: tragédia (A Morte de César), poesia (Discurso sobre o Homem), contos fantásticos (Zadig) e romance de fundo moral (Cândido). No final do século, uma visão crítica da aristocracia é dada por Choderlos de Laclos (1741-1803), em As Relações Perigosas, e pelos romances eróticos do Marquês de Sade (1740-1814) e de Restif de la Bretonne (1734-1806). Na Inglaterra destacam-se Robinson Crusoe, de Daniel Defoe (1660-1731), e As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift (1667-1731).
A sua principal expressão na literatura , o Arcadismo foi um movimento literário que buscava basicamente a simplicidade, oposto a confusão e do retrocedimento Barroco. Retrata a vida pastoril e harmônica do campo. As referências clássicas voltam, e as obras são recheadas de seres da mitologia grega. Porém se observa que a mitologia, que era um acervo cultural concreto de Grécia, Roma e mesmo do Renascimento, agora se converte apenas num recurso poético de valor duvidoso. Também se destaca Éclogas de Virgílio e dos Idílios de Teócrito, obras clássicas que retratam a natureza harmônica, e por isso são os dois autores mais imitados pelos árcades.
Os árcades, ao contrario do Barroco, preferiam uma visão equilibrada do mundo. Sem exageros, sem conflitos, apenas a simplicidade.

Origens e contexto

O nascimento do Neoclassicismo se deve em linhas gerais ao crescente interesse pela antiguidade clássica que se observou na Europa em meados do século XVIII, associado com a influência dos ideais do Iluminismo, que tinham base no racionalismo, combatiam as superstições e dogmas religiosos, e enfatizavam o aperfeiçoamento pessoal e o progresso social dentro de uma forte moldura ética. Os acadêmicos da época iniciaram pesquisas mais sistemáticas da arte e cultura antiga, incluindo escavações arqueológicas, formaram-se importantes coleções públicas e privadas de arte e artefatos antigos, e o número de estudos especializados cresceu significativamente. Estudiosos como Robert Wood, John Bouverie, James Stuart, Robert Adam, Giovanni Battista Borra e James Dawkins publicaram vários relatos detalhados e ilustrados de expedições arqueológicas, sendo especialmente influentes o tratado de Bernard de Montfaucon, L'Antiquite expliquee et representee en figures (1719-24), fartamente ilustrado e com textos paralelos em línguas modernas e não apenas no latim como era o costume acadêmico, e o do Conde de Caylus, Recueil d'antiquites (1752-67), o primeiro a tentar agrupar as obras de arte da antiguidade clássica segundo critérios de estilo e não de gênero, abordando também as antigüidades celtas, egípcias e etruscas. Essas publicações contribuíram de forma importante para a educação do público e para um alargamento da sua visão sobre o passado, estimulando uma nova paixão por tudo o que fosse antigo. Também teve um peso na formação do Neoclassicismo a reapreciação da arte da Alta Renascença italiana e do Barroco classicista francês. Acrescente-se a isso a descoberta de Herculano e Pompéia, uma grande surpresa entre os conhecedores e o público, e embora as escavações que começaram a ser realizadas nas ruínas em 1738 e 1748 não tenham encontrado obras-primas em arte, trouxeram para a luz uma quantidade de relíquias e artefatos que revelavam aspectos do cotidiano romano até então desconhecidos.


Apesar de a arte clássica ser apreciada desde o Renascimento, o era de forma circunstancial e empírica, mas agora o apreço se construía sobre bases mais científicas, sistemáticas e racionais. Com essas descobertas e estudos começou a ser possível formar pela primeira vez uma cronologia da cultura e da arte dos gregos e romanos, distinguindo o que era próprio de uns e de outros, e fazendo nascer um interesse pela tradição puramente grega que havia, na época, sido ofuscada pela herança romana, ainda mais porque na época a Grécia estava sob domínio turco e por isso, na prática, era inacessível para os estudiosos e os turistas do Ocidente cristão. Os escritos de Johann Joachim Winckelmann, um erudito alemão de grande influência especialmente entre os intelectuais italianos e alemães, incluindo Goethe, enalteceram ainda mais a arte grega, e vendo nela uma "nobre simplicidade e tranqüila grandeza", apelou a todos os artistas para que a imitassem, restaurando uma arte idealista que deveria ser despida de toda transitoriedade, aproximando-se do caráter do arquétipo. Seu apelo não passou despercebido, e a história, literatura e mitologia antigas passaram a ser a fonte principal de inspiração para os artistas, ao mesmo tempo em que eram reavaliadas outras culturas e estilos antigos como o gótico e as tradições folclóricas do norte europeu, o que possibilitou que os princípios neoclássicos coexistissem com os do Romantismo.
O movimento teve também conotações políticas, já que a origem da inspiração neoclássica era a cultura grega e sua democracia, e a romana com sua república, com os valores associados de honra, dever, heroísmo, civismo e patriotismo. Como conseqüência, o estilo neoclássico foi adotado pelo governo revolucionário francês, assumindo os nomes sucessivos de estilo Diretório, estilo Convenção e mais tarde, sob Napoleão, estilo Império, influenciando outros países. Nos Estados Unidos, no tumultuado processo de conquista de sua própria independência e inspirados no modelo da Roma republicana, o Neoclassicismo se tornou um padrão e foi conhecido como estilo Federal. Entretanto, desde logo o Neoclassicismo se tornou também um estilo cortesão, e em virtude de suas associações com o glorioso passado clássico, foi usado pelos monarcas e príncipes como veículo de propaganda para suas personalidades e feitos.

Neoclassicismo

O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em meados do século XVIII, que teve larga influência em toda a arte e cultura do ocidente até meados do século XIX. Teve como base os ideais do Iluminismo e um renovado interesse pela cultura da Antiguidade clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio e idealismo como uma reação contra os excessos decorativistas e dramáticos do Barroco e Rococó.